sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ao Amor Antigo!

O amor antigo vive de se mesmo,não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede.Nada espera,mas do destino vão negar a sentença.
O amor antigo tem raízes fundas, feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,e por estas suplanta a natureza.
Se em toda parte o tempo desmorona aquilo que foi grande é deslumbrante,ao antigo amor,porem nunca fenece e a cada dia surge mais amante.
Mais ardente,mas pobre de presença.
Mais triste? Não.Ele venceu a dor,e resplandece no seu canto obscuro,tanto mais velho quanto mais  amor.







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